Estamos de luto!
Entretanto, ficam estas duas fotografias da sua última participação na Poesia Vadia de Julho (a declamar um poema seu e num momento de partilha com o também poeta almadense Paulo Moreira) e um trabalho seu para que o sorriso e as palavras da Teresa alimentem as nossas recordações.
RUIDOS
Os corvos grasnam
entre impropérios,
a pequena velha menina
encolhe-se no frio,
apenas aquecida
pela obscenidade do cante.
Negras orgias
Cabeças encornadas.
Enorme alarido do nada
com sons que não chegam
a palavras.
RUIDOS
Os corvos grasnam
entre impropérios,
a pequena velha menina
encolhe-se no frio,
apenas aquecida
pela obscenidade do cante.
Negras orgias
Cabeças encornadas.
Enorme alarido do nada
com sons que não chegam
a palavras.
Teresa David 2010
4 Comments:
At 9:22 da manhã, por um fio said…
Fico feliz por mais esta homenagem! A Teresa David merece-a, sem dúvida! :)
At 11:27 da manhã, Maria João Brito de Sousa said…
É sempre uma perda para toda a humanidade, quando parte um poeta.
O meu abraço solidário a todos os amigos e familiares de Teresa David.
Maria João Brito de Sousa
At 7:23 da tarde, ASPÁSIA said…
AMIGOS POETAS ALMADENSES
NÃO POSSO DEIXAR DE VOS CONGRATULAR PELA HOMENAGEM QUE AQUI TAMBÉM, SENTIDAMENTE, DEIXAIS à NOSSA COMUM AMIGA.
ALGUMAS VEZES ELA ME MENCIONOU COMO LHE ERAM GRATAS AS SESSÕES DA "POESIA VADIA" NO VOSSO CONVÍVIO E AMIZADE, E JÁ ULTIMAMENTE DA PENA QUE SENTIA DE QUE A DOENÇA NÃO LHE PERMITISSE FREQUENTÁ-LAS.
DEIXO UM ABRAÇO A ESTE GRUPO E VOTOS DE UM MELHOR 2011.
LEONOR NASCIMENTO
At 8:46 da tarde, Carlota Joaquina said…
Conheci a Teresa muito mal. Mas o suficiente para saber que era uma pessoa extraordinária.
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