BLOG DOS POETAS ALMADENSES

«A poesia é o espelho da cultura de cada país e nela se reflectem os estados de alma, anseios e aspirações... tudo o que diz respeito ao mais íntimo das pessoas, dos povos e da humanidade... que seja dita e cantada, que sirva para conectar para além do espaço das ideologias e dos sistemas, porque A POESIA É, FUNDAMENTALMENTE, UM ESPAÇO DE LIBERDADE.»

sexta-feira, junho 27, 2008

Amanhã há "Poeisa Vadia". Apareçam!


POESIA VADIA
Uma pequena apresentação



Estas sessões mensais de poesia nasceram em Março de 2003 no C@fé com Letr@s, em Cacilhas (encerrado em Agosto de 2006). Depois de um interregno de três meses, voltaram em Novembro desse ano ao mesmo espaço, então Café Sabor & Art mas que, entretanto, fechou em Agosto de 2007. Seguiu-se uma paragem de quatro meses, até ao recomeço em Janeiro de 2008 na Casa do Algarve (em Almada), tendo-se dado início, a partir daí, ao processo de itinerância por vários outros locais do nosso concelho, entre os quais o Auditório da Junta de Freguesia da Charneca, o Salão de Festas da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense e Les Bistro Café – Almada.

Desde 2003 até ao presente, já lá vão cinco anos e mais de quarenta sessões de “poesia vadia” que têm marcado a diferença no panorama cultural de Almada: pela coesão do “grupo de amigos”, que tem vindo a aumentar, se vai juntando para partilhar afectos e um interesse comum – a POESIA! Começaram por ser, sobretudo, cacilhenses. Pouco tempo depois, todavia, vinham já de outros pontos do concelho de Almada e limítrofes, mas também de muito mais longe... de Vila Nova de Gaia a Faro, por exemplo, ou até de outro continente, como aconteceu com Anna D’Castro e Ricardo Ruiz, do Brasil.

O projecto inicial, da autoria de Ermelinda Toscano, faz parte de um programa cultural mais vasto que começou por ser implementado no saudoso C@fé com Letr@s, no qual as tardes de poesia eram o pólo agregador: sem uma agenda rígida de intervenções sequenciais, os presentes iriam dizendo poesia a seu bel-prazer enquanto lhes apetecesse, à semelhança do que acontecia com as noites de fado vadio.

E vai daí surgiu o nome POESIA VADIA que todos concordaram ser o mais apropriado: uma simples designação que caracteriza muito bem o que se passa nestas tardes de "convívio poético"... Cerca de duas horas em que o pessoal se junta para dizer poesia, de forma descontraída, sem intervenções previamente acordadas, nem tema seleccionado à partida, e muito menos autores escolhidos por antecipação... quem pode vir assistir vem, senta-se à mesa do café e se quiser diz poesia (do autor que mais gostar, escrita por si próprio, de um amigo, o que lhe apetecer), mas se acha que não tem jeito ou não lhe apetece, limita-se a ouvir os outros e a confraternizar.

Vêem-se livros de poesia e folhas soltas com poemas em todas as mesas. Cumprimentam-se amigos, põe-se a conversa em dia, bebe-se um café ou uma outra bebida qualquer para aclarar a voz. Fuma-se um cigarro para acalmar os nervos. Escolhem-se os poemas que se pretende dizer.

Espera-se, com impaciência, que alguém dê o pontapé de saída. Nestas tardes de poesia não existe programação prévia, por isso se lhes chamam vadias...

Vadias porque todos são as estrelas e o principal papel é de quem, em cada momento, diz poesia. Sem tema escolhido antecipadamente, ao sabor da escolha pessoal de cada um, nestas sessões podemos ouvir desde grandes nomes da nossa literatura (Fernando Pessoa, Camões, José Régio, etc.) a autores completamente desconhecidos... Ali todos estão em pé de igualdade. E a magia é essa mesmo.

Há sempre um que é o primeiro. Mas logo se lhe seguem muitos outros... Não se emitem juízos de valor sobre o conteúdo literário dos poemas, nem tão pouco se aprecia a forma como são declamados. Convive-se e partilha-se emoções. Daí saírem sempre todos bem dispostos e satisfeitos.

No final todos expressam um desejo: que a próxima sessão chegue depressa. Entretanto, vão sabendo notícias através do Blog dos Poetas Almadenses (http://poetas-almadenses.blogspot.com), um espaço de encontro virtual que conta já com a participação de mais de sessenta autores e largas centenas de poemas.

quarta-feira, junho 18, 2008

Poetas ou a Própria Poesia?

Ontem, dia 17, estivemos presentes, a convite da organização, por sugestão do Prof. Alexandre Castanheira (o mestre que dinamizou as aulas de "construção poética" na Escola Básica n.º 1 do Alfeite), no lançamento do livro "Poetas ou a Própria Poesia? Somos!", uma edição do Centro de Apoio Social do Alfeite.

Uma iniciativa de louvar. Por isso, aqui ficam os agradecimentos à organização, aos pequenos poetas (alunos do 4.º ano do 1.º ciclo do ensino básico), ao Prof. Alexandre Castanheira e às Professoras Carolina Figueiredo, Inês Viegas e Fátima Freitas, sem esquecer o Director do CASA. Estão todos de parabéns.

Hoje, ficam as fotografias. Brevemente, excertos do livro e alguns os videos.

segunda-feira, junho 02, 2008

Foto-reportagem da "Poesia Vadia" de 31-05-08

António Boieiro


Mais um improviso do Tó na sessão de "Poesia Vadia" de 31-05-08.

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Gente nova








Duas novas participantes na sessão de "Poesia Vadia" de 31-05-08.

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Ofélia






Na sessão de "Poesia vadia" de 31-05-08.

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Filomena Silva e André Cruz






Filomena Silva e o nosso mais novo participante, André Cruz (o seu filho),

na sessão de "Poesia vadia" de 31-05-08.

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Gabriel e Henrique Mota









Na sessão de "Poesia Vadia" de 31-05-08.

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Gertrudes Novais, Idalina Rebelo e Laura Guinot









Na sessão de "Poesia Vadia" de 31-05-08.

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António Alberto









Na sessão de "Poesia Vadia" de 31-05-08.

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Alexandre Castanheira









Na sessão de "Poesia Vadia" de 31-05-08.

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José Nogueira Pardal









Na sessão de "Poesia Vadia" de 31-05-2008.

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