BLOG DOS POETAS ALMADENSES

«A poesia é o espelho da cultura de cada país e nela se reflectem os estados de alma, anseios e aspirações... tudo o que diz respeito ao mais íntimo das pessoas, dos povos e da humanidade... que seja dita e cantada, que sirva para conectar para além do espaço das ideologias e dos sistemas, porque A POESIA É, FUNDAMENTALMENTE, UM ESPAÇO DE LIBERDADE.»

quinta-feira, novembro 30, 2006

Blogs de poesia

Não é almadense, mas pouco importa... Ama a poesia e isso é que nos interessa. Por isso, aqui vos deixamos um manancial de poesia da nossa "amiga" Otília Martel:
«Caros Amigos
(...) terminei as obras de um "refúgio" onde quero permanecer em certos dias de mais ou menos de inspiração.
Convido-os a continuarem a alimentar sonhos, num local sereno, onde ao final da tarde, nos poderemos encontrar, ouvindo a música suave que colocarei para ouvirem...
É com prazer que vos digo que o meu Refúgio está aberto para vós... aqui :
REFÚGIO
E irá ter Poesia de gente conhecida e menos conhecida, a começar por mim...
Sejam bem vindos.
Um abraço a todos e boas leituras...
As minhas casas anteriores continuam abertas para todos, porque não sairem de lá...
MENINA MAROTA
ETERNAMENTE MENINA
... e a MENINA dos MEUS OLHOS:
POESIA PORTUGUESA»
E nós aqui vos reiteramos o convite de Otília Martel: visitem estes blogs e deixem-se maravilhar com as palavras que por lá encontram. Verão que não se arrependem!
Fotografia: Ermelinda Toscano.

quarta-feira, novembro 29, 2006

POEMAIL

Do "nosso amigo" (amigo porque a poesia nos une a todos) AÇOR BEIRÃO recebemos, por e-mail (daí a designação que ele deu a esta rubrica: POEMAIL, contracção das palavras poema e e-mail, ou seja, poesia que circula por correio electrónico), dois belos poemas que aqui vos deixamos:
Fotografia: Lisboa vista do Cais de Cacilhas, de Ermelinda Toscano.

terça-feira, novembro 28, 2006

Expressão

Levanto, inspiro, olho, desço…
Todo um olhar sobre o meu corpo – intenso.
Inspiro, olho, desço, recomeço…
Ergue-se a mão, soltam-se os dedos.
Liberta dos meus medos…
Caminho, deslizo…por entre ventos.
(...)
Veja AQUI a versão integral deste poema de Susana Barão, uma jovem poetisa almadense que integrou, também, a colectânea INDEX POESIS.
Fotografia: Jardim de Belém, de Ermelinda Toscano.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Cante de Amor

Este é o título de uma das canções do álbum CANTES D'ALÉM TEJO, de Francisco Naia, cuja letra podem ler AQUI e que ilustra este vídeo que, hoje, vos apresentamos. Música de João Pimentel. Letra e Voz de Francisco Naia. Fotografias e montagem, de Ermelinda Toscano.


E para se entreterem, deixamos mais duas faixas: Moda dos Compadres e Cantiga da Juliana.

Poesia Vadia 1


Sábado 25 de Novembro de 2006. A casa está cheia. As conversas são animadas. Nota-se a alegria por, após um interregno de vários meses (na sequência do encerramento do «Café com Letras»), as sessões de «Poesia Vadia» estarem de volta ao espaço onde começaram em Março de 2003, embora o café agora se chame «Sabor & Art».
Por cima de quase todas as mesas estão livros de poesia. Cumprimentam-se amigos, põe-se a conversa em dia, bebe-se um café ou uma outra bebida qualquer para aclarar a voz. Fuma-se um cigarro para acalmar os nervos. Escolhem-se os poemas que se pretende dizer.
Espera-se, com impaciência, que alguém dê o pontapé de saída. Nestas tardes de poesia não existe programação prévia, por isso se lhes chamam vadias...
Vadias porque todos são as estrelas e o principal papel é de quem, em cada momento, diz poesia. Sem tema escolhido antecipadamente, ao sabor da escolha pessoal de cada um, nestas sessões podemos ouvir desde grandes nomes da nossa literatura a autores completamente desconhecidos... todos estão ali em pé de igualdade. E a magia é essa mesmo.
Não se emitem juízos de valor sobre o conteúdo literário dos poemas, nem tão pouco se aprecia a forma como são declamados.
Convive-se e partilha-se emoções.
Foto-reportagem: de Ermelinda Toscano (por isso nunca aparece nas imagens).

Poesia Vadia 2

Henrique Mota faz a abertura da sessão e como se encontrava bastante doente teve de se retirar, o que lamentou. De seguida, António Boieiro (o Tó para os amigos), um dos poetas almadenses que esteve sempre presente, desde o primeiro dia (há cerca de três anos atrás), nas sessões mensais de «Poesia Vadia» como um dos principais dinamizadores, abriu "as hostilidades"...

Poesia Vadia 3

Humberto Santos (coloca tanta emoção naquilo que lê, que até as lágrimas lhe vêem aos olhos) e Bernardes Silva que participa nestas sessões desde que elas apareceram em 2003.

Poesia Vadia 4

António Alberto, que faz sempre questão de ler autores clássicos (nunca lê poemas seus) e Rosette, entre as amigas, a declamar poesia de grandes vultos da nossa cultura.

Poesia Vadia 5

Nogueira Pardal, um alentejano de nascimento (hoje um almadense adoptivo). E AnyAna uma cacilhense. Ambos escrevem sobre a sua terra e leram poemas sobre a terra que os viu nascer.

domingo, novembro 26, 2006

Poesia Vadia 6

Paulo Moreira diz sempre que não sabe declamar poesia. No entanto, a atenção com que o ouvem, desmente a suas palavras...

Poesia Vadia 7

Manuel Marques lê um poema de sua autoria e, tal como todos os outros, recebeu uma grande salva de palmas.

Poesia Vadia 8

Isabel Moreira leu um soneto e uma pequena homenagem, de sua autoria a todos os poetas ali presentes e agradeceu a Ermelinda Toscano o seu empenho neste projecto.
E, de seguida, uma poetisa que participou pela primeira vez (a convite de uma amiga) declamou emocionada dois poemas seus.

Poesia Vadia 9

A Sofia começou a ler um poema seu e o primo acompanhou-a à viola... LINDO!
Dois jovens de talento.

Poesia Vadia 10

Rui Diniz e José Vaz declamando poesia. E, tal como os outros, repetiram a dose mais do que uma vez, sempre muito aclamados.

Poesia Vadia 11

Depois da leitura emocionada do poema de Manuel da Fonseca "O maltês", António Boeieiro surpreendeu todos lendo o preçário do estabelecimento como se fosse um poema... da entoação à teatrealização gestual e aos comentários adicionais (consoante o preço ou o menu agradavam mais ou menos), foi um espectáculo digno de se ver.

Poesia Vadia 12

Este foi, sem dúvida, o momento mais divertido da tarde, como se pode notar pelos rostos da assitência quer da Lane (gerente do café e responsável pelos "mimos" com que o pessoal se ia deliciando enquanto ouvia poesia... que isto de alimentar só o espiríto não chega!)

Poesia Vadia 13

Durante toda a sessão foi sempre entrando mais gente. Momentos houve em que estavam preenchidos os 50 lugares sentados e havia gente em pé, à porta e ao balcão. No total, contando os que entraram e não ficaram até ao fim, acabaram por passar pelo «Sabor & Art» mais de sessenta pessoas.
O ar satisfeito e divertido de todos quantos estavam no café, e a leitura da poesia em tom emocionado, era um convite a quem passava na rua para entrar. Foi, de facto, uma tarde muito bem passada, de convívio poético e de encontro de amigos.

Poesia Vadia 14


Quase na despedida, eram já 20h (depois de 2h 30m de poesia contínua), Idalina Rebelo (AnyAna) despede-se com uma pequena quadra que fizera a quando do nascimento de seu filho que, como por magia, aparece naquele momento à porta do café e olha, enternecido, a mãe.
Um dos ouvintes, quase apanha um torcicolo só para tentar focar o rosto emocionado de mãe e filho... foi um momento lindo, para acabar em beleza uma tarde fenomenal e que deixou todos muito satisfeitos.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Palavras improvisadas

Palavras soltas de improviso... é a palavra cantada, falada, dançada e pintada, por António Boieiro (in, Poetas & Vozes D'Almada). Fotografias e montagem: Ermelinda Toscano.

terça-feira, novembro 21, 2006

CONVITE

sábado, novembro 18, 2006

Liberdade




Liberdade pode ser o teu olhar
Uma andorinha a voar
O teu sorriso e cantar
Uma criança a brincar
Não destruir e gostar
Construir o caminhar
A todos conseguir amar



Liberdade é respeitar
Com todos se pode enfeitar
O ramo que vai alegrar
O presente que vou ofertar
A meu pais que vou abraçar:
Tão grandes no seu ensinar!


Armindo Reis, Sorrisos (livro de poesia para crianças que irá ser lançado no próximo dia 25 de Novembro). As ilustrações são, também, do autor.

Livros para crianças



No próximo dia 25 de Novembro (sábado), pelas 16h, no Externato Frei Luís de Sousa (Praça do MFA, em Almada) a Plátano Editora irá proceder à apresentação de dois livros para crianças do escritor Armindo Reis:
SORRISOS (Poesia) e
NA CADEIRA MÁGICA DA AVÓ (contos),
ambos com ilustrações do autor, professor na Escola Secundária Emídio Navarro.


A sessão será animada por:
Dr.ª Laura Gabriel (que fará a apresentação);
Projecção multimédia das ilustrações dos dois livros;
António Jorge Gonçalves e Ana Guerreiro em guitarra portuguesa;
Participação especial de um grupo de crianças do Externato Frei Luís de Sousa (numa actuação surpresa);
pequena mostra de quadros do professor/ escritor/ pintor Armindo Reis.

Do Brasil para Portugal

E do Brasil chega-nos mais um contributo para ajudar na construção da “ponte poética” que irá atravessar o Atlântico unindo dois países separados pelas águas do oceano:

«Navegando por essas águas aportei, não naufragado, nesse porto dos poetas almadenses. Admirável a poesia lusitana.
Aproveitando o ensejo, envio-lhes três poemas de minha autoria que seria de muito orgulho vê-los publicados nesse espaço. Tenho um blog: www.kafilaliteraria.blogspot.com.
Sou brasileiro, do Nordeste. Atualmente resido na capital do Brasil - Brasília. Estou lançando, agora, meu segundo livro de poemas: "Nas asas do pavão misterioso".
Analista de Sistemas. Funcionário do Banco Central do Brasil.
Abraços, Aroldo Camelo de Melo»

E aqui vos apresentamos um belo poema que Aroldo escreveu em homenagem a esta ligação que o ciber espaço torna possível:

NÃO SERÁ O GRANDE MAR A NOS SEPARAR DE FATO

Não será o grande mar
A nos separar de fato
Se técnico aparato
Disponível cá está.
A internet tem poder
De nos lançar ao mundo
E reatar laços profundos
Que conecta todo ser.
(...)

Para ler a versão integral deste poema clique AQUI.

sexta-feira, novembro 17, 2006

A não perder!

No próximo dia 24 (sexta-feira), pelas 21h 30m, na FNAC do Centro Comercial Almada Fórum, vai ser lançado o CD intitulado LUNA SAPIENS*, da banda In Tempus, a qual integra os seguintes elementos:

David Reis – Voz, Guitarras, Programações, Baixo, Precurssões e Instrumentos Adicionais;
Pedro Morcego – Baixo, Programações e Vozes;
Elisabete Barros – Voz;
André Marques – Bateria e Precurssões;
Pedro Antunes – Guitarra Portuguesa;
Jorge Oliveira – Piano e Sintetizadores;
Mário Amora – Guitarras Clássica e Folk.
António Boieiro – Voz e Instrumentos Adicionais;
André – Gaita-de-foles e Instrumentos de Sopro.

Para caracterizar este projecto de forma resumida, nada melhor do que deixar aqui o excerto da Agenda Cultural da FNAC:
* cliquem no nome do disco e vão até à página respectiva onde encontrarão disponíveis para audição on-line quatro músicas.

Uma surpresa agradável

Ficámos sabendo, hoje, que o Luís Gaspar, da TRUCA, na rubrica «Lugar aos Outros», edição n.º 27, apresentada no seu audioblog ESTÚDIO RAPOSA faz uma referência ao nosso Encontro de Poetas Almadenses, o que muito nos surpreendeu e, sobretudo, agradou. Obrigada Luís pela divulgação desta nossa modesta iniciativa.

E agradecemos, igualmente, a referência feita à colectânea Index Poesis, coordenada por Ermelinda Toscano, assim como a disponibilidade para, aos microfones do seu programa, publicitar as nossas actividades futuras e os poetas citados naquela obra. Mais uma vez, muitíssimo obrigada. Oportunidades destas não se podem desperdiçar!

Para quem quiser verificar in loco, basta que façam AQUI* o download do respectivo podcast e aproveitem para conhecer, também, mais três poetas e oiçam poesia do "nosso" Rui Diniz (um dos autores que participa na obra atrás citada e que esteve presente no encontro de 28 de Outubro).

* coloquem o cursor sobre a palavra e com o lado direito do rato accionem o comando "guardar destino como…".

quinta-feira, novembro 16, 2006

Foto-poesia em video

(Poema: Almada Terra Coragem, de Orlando Laranjeiro e Voz: José Nogueira Pardal, in Poetas & Vozes D'Almada. Fotografia e montagem: Ermelinda Toscano).

quarta-feira, novembro 15, 2006

Homenagem

ROMEU CORREIA: 10 ANOS DE MEMÓRIA

Ao passarem 10 anos da sua partida, a obra de Romeu Correia está actual e faz parte integrante do Património e da Identidade Cultural do Concelho de Almada.

Ao recordá-lo, pretende-se evocar a Memória Viva do Povo de Almada, tirando dessas vivências lições que continuem a ser úteis no Futuro.

Dia 17 de Novembro, data do 89.º Aniversário do seu nascimento, a “Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense”, “O Farol - Associação de Cidadania de Cacilha” e a “Sociedade Filarmónica Incrível Almadense” promovem no Salão de Festas da Incrível, pelas 21 h, uma evocação deste grande Escritor, Dramaturgo e Associativista de Almada, com a colaboração da família e amigos.

A RTP Memória associa-se à comemoração da data, transmintido neste dia pelas 20h 30m, uma entrevista com Romeu Correia, realizada em 1987.

Dúzias de poesia

Começámos a introduzir na nossa base de dados, disponível on-line, todos os poemas dos autores que participaram na colecção Index Poesis e que publicaram cadernos Uma Dúzia de Páginas de Poesia.

São centenas de trabalhos (cerca de 350) dos quais apresentamos, hoje, 68 poemas:
Caderno n.º 1: Uma Dúzia de Páginas de Poesia de Affonso Gallo;
Caderno n.º 2: Uma Dúzia de Páginas de Poesia de Alice Luiz;
Caderno n.º 3: Uma Dúzia de Páginas de Poesia de Ana Lúcia Massas, Henrique Mota, Minda, Nia e Sara Costa;
Caderno n.º 4: Uma Dúzia de Págians de Poesia de António Alberto;
Caderno n.º 5: Uma Dúzia de Páginas de Poesia de António Boieiro;
Caderno n.º 6: Uma Dúzia de Páginas de Poesia de António Toscano.

Para breve contamos disponibilizar, também, os poemas inseridos na antologia de poetas almadenses Alma(da) Nossa Terra, organizada por Ermelinda Toscano, e que inclui 250 poemas de outros tantos autores.

Para mais informações sobre a colecção Index Poesis, e a antologia Alma(da) Nossa Terra, consulte a coluna da direita.

Fotografia: Lisboa vista do cais de Cacilhas (de Ermelinda Toscano).

terça-feira, novembro 14, 2006

1.º Encontro: intervenções

Henrique Mota *
Luís Van Seixas *
Francisco Naia *
Ermelinda Toscano *
* A disponibilizar brevemente.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Noite de poesia na FNAC

Ainda na sequência do I Encontro de Poetas Almadenses, decorreu ontem, no auditório da livraria FNAC, no Centro Comercial «Almada Fórum», um espectáculo de poesia ao vivo para apresentação do CD Poetas & Vozes D'Almada.

Confesso que até as minhas melhores expectativas foram excedidas… O espaço é pequeno, é verdade (tem, apenas, cerca de 40 lugares sentados), mas não estava à espera de lotação esgotada e, ainda, espectadores em pé.

O espectáculo não fora, sequer, ensaiado e, portanto, o nervosismo era patente nos rostos de alguns poetas. Mas dado o ponto de partida por Nogueira Pardal (que, ali mesmo, minutos antes, fora "eleito" por unanimidade o apresentador de serviço) o amor à arte e a desenvoltura habitual transformaram aquela noite num momento inesquecível…

Obedecendo à coordenação feita por Nogueira Pardal (para quem acabara de ser surpreendido com a tarefa, desempenhou-a magistralmente) e com o acompanhamento de David Reis à viola eléctrica (num desempenho soberbo atendendo a que se tratava de improvisos), os participantes no CD Poetas & Vozes D'Almada lá foram desfilando pelo palco declamando a sua poesia ou a de outros poetas almadenses.

José Nogueira Pardal, José Vaz, Maria Gertrudes Novais, Rosette, Paulo Moreira e António Boieiro, foram intercalando poemas entre si numa roda que se repetiu três vezes para satisfação de todos os presentes, que aplaudiam efusivamente todas as intervenções.

E, a finalizar, uma surpresa também ela não programada como fora, aliás, toda a sessão. Uma espectadora dirige-se ao apresentador e pergunta se pode dizer um poema: de imediato Nogueira Pardal a chama ao microfone e dá-lhe a honra de encerrar o espectáculo: Maria José Bravo, também ela uma poetisa almadense.

Mais uma vez os Poetas Almadenses estão de parabéns!

FNAC 9

Estava o espectáculo a acabar quando Nogueira Pardal anuniou que havia na assistência uma pessoa que gostaria de declamar um poema. E como a poesia é, sobretudo, liberdade... Maria José Bravo subiu ao palco e teve a honra de encerrar a noite.

FNAC 8

António Boieiro declamou de improviso, tal como no CD, embora também tenha dito alguns poemas de sua autoria.