BLOG DOS POETAS ALMADENSES

«A poesia é o espelho da cultura de cada país e nela se reflectem os estados de alma, anseios e aspirações... tudo o que diz respeito ao mais íntimo das pessoas, dos povos e da humanidade... que seja dita e cantada, que sirva para conectar para além do espaço das ideologias e dos sistemas, porque A POESIA É, FUNDAMENTALMENTE, UM ESPAÇO DE LIBERDADE.»

segunda-feira, novembro 12, 2007

Vertigem da Falésia


VERTIGEM DA FALÉSIA
por Carlos Alfredo Amaral

Já on-line o site de apresentação:
http://vertigemdafalesia.no.sapo.pt

2, 3, 9, 10, 16, 17 de Novembro de 2007
às 21.30h no R.D.T. Casino - Trafaria

"Calando o silêncio no peito, recupera-se o ritmo, a cor e o sabor… Encontrando a beleza no informe, no risco, e no perigo da Vida."

A dramaturgia Vertigem da Falésia parte de um conjunto de obras poéticas da autoria de Carlos Amaral: A Sombra dos Momentos Felizes (2000), Sereno Fluir das Horas (2004) – ambas publicadas na Editora Colibri – e dois inéditos: Desflorar da Flor de Sal e Alpinista em Ascensão. Como eixo condutor, a Vertigem da Falésia sintetiza a inelutável procura do significado para a vida: na aventura, a experiência e no risco, envolvendo a plena comunicação humana num esforço de transcendência.
O GITT (Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria), fundado em 1973, vai comemorar o 35.º aniversário de actividade contínua, contando já com vinte e nove espectáculos diferentes. Pelo GITT passaram actuações, encenações e cenografias dinamizadas por nomes de vulto do teatro português e estrangeiro, sendo já um grupo de referência no teatro amador português.

Autoria e Encenação: Carlos Alfredo Amaral
Cenografia: Pedro Silva
Intérpretes: Carlos Alfredo Amaral - Conceição Marques - Duarte Baltazar - João Brás - Mila Bernardes
Operação de Luz: Tino Palma
Operação de Som: Artur Santos
Figurinos: GITT
Fotografia: GITT
Cartaz e Programa: Duarte Baltazar
Colaboração: Dulce Teixeira
Produção: GITT.

Em louvor de São Martinho

Realizou-se ontem, Dia de S. Martinho, um magusto bastante original na sede da Cooperativa Aldeia Lar, na Sobreda (uma freguesia do concelho de Almada)... é que, além das tradicionais castanhas, do vinho e das febras assadas na brasa, o convívio (que contou com a presença de várias dezenas de pessoas) terminou com uma "festa da poeia".
Em louvor de S. Martinho foi a temática, óbvia, escolhida pela organização, que editou uma pequena brochura alusiva e que apesar de modesta (porque elaborada de forma artesanal) tinha uma excelente selecção de quadras de várias regiões do país e contou, até, com a presença do cancioneiro popular e apresentou, também, um resumo acerca desta tradição no nosso país, uma "colecção" de adágios e de diversas etimologias associadas ao vinho.







Depois, ao jeito da "poesia vadia" nascida em Cacilhas, vários presentes leram as quadras acima referidas, e alguns poetas almadenses declamaram diversos poemas, entre os quais destado (sem desprimor para todos os outros de que não fiquei com registo mas cujos trabalhos gostei muito de ouvir) este da autoria de Ernesto Silva, declamado pela sua irmã Gertrudes Novais:


E ainda houve tempo para sessões de autógrafos, conforme podem verificar pelas fotografias que a seguir vos deixo. E Bernardes-Silva, autor do livro Poesia Sonetada, recentemente editado (o lançamento foi no passado dia 13 de Outubro, conforme aqui noticiámos), não escondia a satisfação por ver reconhecido o valor da sua obra.
Estão, pois, todos de parabéns. A organização (quer da parte cultural quer da cozinha), os poetas e os convivas.