BLOG DOS POETAS ALMADENSES

«A poesia é o espelho da cultura de cada país e nela se reflectem os estados de alma, anseios e aspirações... tudo o que diz respeito ao mais íntimo das pessoas, dos povos e da humanidade... que seja dita e cantada, que sirva para conectar para além do espaço das ideologias e dos sistemas, porque A POESIA É, FUNDAMENTALMENTE, UM ESPAÇO DE LIBERDADE.»

terça-feira, outubro 31, 2006

Almada: a poesia esteve na rua!

No sábado passado, dia 28 de Outubro, em Cacilhas (concelho de Almada) marcámos "ponto de encontro" com a poesia…

Numa organização conjunta da Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada (SCALA) e da Associação de Cidadania de Cacilhas (FAROL), realizou-se o 1.º Encontro de Poetas Almadenses uma iniciativa que colheu o apoio de todas as autarquias do concelho (das onze Juntas de Freguesia e da Câmara Municipal), além da colaboração dos Serviços de Cultura da Assembleia Distrital de Lisboa e da parceria com o Museu da República do Rio de Janeiro, num intercâmbio que é o pilar de sustentação da "ponte poética" a estabelecer entre Portugal e o Brasil, um projecto que se pretende alargar a todos os países de língua oficial portuguesa.

Este foi, todavia, um evento preparado com muito poucos recursos financeiros, onde todo o material de divulgação (programa provisório e definitivo, convites, cartazes e folhetos) teve de ser elaborado recorrendo a formas caseiras de impressão, embora cumprindo todos os padrões de qualidade e profissionalismo exigidos a um acontecimento desta natureza. Além disso, tratando-se de voluntariado, há que começar por reconhecer o empenho da equipa responsável pela organização (António Boieiro, Ermelinda Toscano, Henrique Mota, Luís Milheiro e Nogueira Pardal) que se desdobrou em reuniões sucessivas com diversas entidades e despendeu muitas horas de trabalho (retiradas ao convívio familiar ou ao merecido descanso) para elaborar textos, acertar pormenores e, sobretudo, definir estratégias.

Na Casa Municipal da Juventude, em Cacilhas, tendo como cenário envolvente o magnífico estuário do Rio Tejo, considerado uma das mais belas paisagens do mundo (e, agora, candidato a património da humanidade), eram 14h30m quando começaram a chegar os primeiros interessados, fazendo pressagiar uma boa afluência de público já que o encontro estava marcado apenas para as 15h.

À medida que as pessoas iam entrando na sala do bar, local escolhido para a sessão por permitir um ambiente menos formal, mais descontraído, como se se tratasse de uma tertúlia num qualquer café da cidade, tinham a recebê-las… a Poesia, verdadeira anfitriã desta tarde: espalhada pelas paredes, nas mesas, pelas cadeiras e no balcão eram centenas, quase um milhar, de poemas de autores locais (nascidos, residentes, filhos adoptivos ou, apenas, amigos do concelho de Almada), todos diferentes e disponíveis para oferecer sob diversas formas: marcadores de leitura, rolinhos com um laço de fita de seda, e em cartazes expostos no cantinho da Feira da Poesia. Diz quem esteve por lá (e foram cerca de uma centena entre poetas, agentes culturais do concelho e da freguesia, ou simples cidadãos): ali respirava-se, efectivamente, poesia por todos os cantos... talvez por isso, tivemos casa cheia.

À hora marcada, depois de António Boieiro ter lido o seu Manifesto Poético, deu-se então início ao painel de reflexão subordinado ao tema: A Poesia e a Vida. Falaram cinco oradores: Alexandre Castanheira (consagrado poeta almadense, recentemente agraciado com a Comenda da Ordem da Liberdade), Luís Van Seixas (em representação da editora Thisco), Maria Gertrudes Novais e José Nogueira Pardal (poetas almadenses) e Francisco Naia, que além de poeta é músico e fez uns improvisos brilhantes pegando na sua viola e em vários poemas da antologia Alma(da) Nossa Terra (só de poetas presentes na sala)… e, como num passe de mágica, perante uma espantada assistência, nasceram ali mesmo lindíssimas canções.

Alexandre Castanheira recebeu um quadro que o pintor José Lopes (conhecido por Zal) ofereceu, alusivo à Liberdade, em jeito de homenagem pela obtenção da mais alta distinção da República Portuguesa.

Nogueira Pardal leu, com muita emoção, um poema de Fernando Barão (seu amigo de longa data), prestigiado autor cacilhense, ausente por motivo do falecimento de sua esposa (cujo funeral fora poucas horas antes), e que muito emocionou os presentes.

O debate com o público ficou muito aquém das expectativas da organização na medida em que as pessoas se coibiram de expor, publicamente, as suas ideias sobre as várias propostas em discussão (por mera inibição na maioria dos casos mas, também, um certo egoísmo latente misturado com elitismo de outros). Contudo, em conversas of the record, colheram-se ideias e propostas muito interessantes, em particular no que se refere a alternativas viáveis para quebrar o bloqueio editorial existente. A organização vai tentar agregar todos estes contributos na Acta do Encontro, a disponibilizar on-line aqui no «Blog dos Poetas Almadenses» durante a primeira quinzena de Novembro.

Intervenientes: Bernardes-Silva; Edite Barriga; Fernando Morais; Jorge Fialho; José Lopes (Zal) e Maria Luísa Nunes.

Entre oradores e público houve uma grande sintonia de opiniões, sobretudo no que concerne ao espaço de liberdade que é a poesia, às dificuldades em editar e divulgar a produção poética e à necessidade de criar uma associação, clube ou cooperativa, de poetas em Almada. A este propósito Alexandre Castanheira sintetizou de forma clara e objectiva as preocupações de todos e apresentou algumas sugestões para as quais obteve o acordo unânime de quantos o escutavam:

Em Almada «verifica-se que há uma imensidão de poetas por essas ruas fora, por essas escolas dentro, à procura da possibilidade de transmissão da sua poesia a outras pessoas, de concretizar o sonho de publicar os seus poemas. Por vezes conseguem-no mas a maior parte dos poetas nem o sabem; o livrinho circula num círculo muito fechado de amigos (...)

Creio que há todas as condições para criar esse ponto de encontro desde que o seu objectivo institucional não só não seja elitista como acima de tudo pretenda dar a conhecer a Poesia que se faz em Almada e os poetas que a criam; procurar os meios de individualmente ou colectivamente publicar poemas dos seus associados em revista própria e em revistas congéneres com que se possa assinar um protocolo de colaboração mútua, ou em livros cujo custo possa ser suportado por apoios ou iniciativas que deverão constar de um programa editorial a definir pelos associados.

A associação deverá fomentar, desenvolver e intensificar relações com todo o movimento associativo almadense e nacional no sentido de o fortificar e manter unido na sua justa reclamação de reconhecimento pelo Estado do seu importante papel social, educativo e democrático ao serviço das diferentes populações. O que não poderá de forma alguma significar qualquer interferência da Associação na vida interna de outras associações, nem destas na sua própria vida. As suas actividades terão sempre em conta os limites de acção definidos nos Estatutos da Associação e nos Protocolos assinados com outras entidades.

Todos os associados devem ter direitos e deveres totalmente iguais por força da sua igual quotização e da sua prática diária em relação à Associação e não na base de quaisquer opiniões críticas sobre o valor da obra criada. Não seremos elitistas; não queremos divisões entre "populares" e "eruditos". Amantes da Poesia, somos fraternos entre nós, sem infidelidades à amada, sem ciumeiras valorativas, apenas tomando como base de análise a opinião colectiva e não vinculativa de um Conselho de Leitura a eleger entre todos os associados ao mesmo tempo que se elejam os órgãos directivos da Associação.»

De seguida, Ermelinda Toscano fez a apresentação da colectânea de poesia Index Poesis e agradeceu a todos os 57 autores que participaram no livro, a maioria deles ali presentes, tendo dirigido uma menção especial aos cinco poetas brasileiros que connosco estão a construir a “ponte poética” em parceria com o Museu da República do Rio de Janeiro, assim como ao Luís Miguel, jovem pintor almadense que ofereceu o desenho que serviu de ilustração para a capa. António Boieiro apresentou o Cd Poetas & Vozes d'Almada (30 poemas de 11 autores).

Finalmente, chegou a hora mais esperada: a sessão de «Poesia Vadia»… mas, antes, foram distribuídos a todos os membros da mesa um poema seu (em tamanho A3, tendo como fundo o cartaz do Encontro, como se se tratasse de um diploma) e um exemplar de ambas as obras editadas. A Luís Van Seixas foi-lhe entregue um poema do mais velho poeta do concelho de Almada, uma forma simbólica de homenagear o sr. Lúcio Arriaga (a quem foi entregue, também, um poema, o livro e o Cd) que, aos 93 anos, continua a fazer e declamar poesia de uma forma extraordinária, conforme assim o puderam comprovar todos os presentes.

Declamaram poesia: António Boieiro; Humberto Santos; Lúcio Arriaga; Paulo Moreira; Rui Diniz; Sofia Lima e uma poetisa da Costa da Caparica.

Depois da declamação de poesia, onde intervieram vários poetas que leram um ou mais trabalhos seus, acabou-se o dia cantando os parabéns a uma das declamadoras que participou no Cd: a Rosette, que fazia anos no sábado.

Antes de encerrar portas, ainda houve oportunidade para "dois dedos de conversa" no bar, abraçar amigos, conhecer pessoas novas, dar uns autógrafos ou comprar alguns livros na Feira da Poesia, um pequeno certame coordenado por Luís Milheiro, onde entre livros expostos e para venda, estiveram presentes dezenas de autores almadenses. Todavia, a receita ficou muito aquém do esperado. Ou seja, nem os preços módicos praticados (3 €) nem a promoção de lançamento, a oferta de 1 exemplar na compra de cinco, foram suficientes para motivar os próprios autores citados na colectânea Index Poesis e no Cd Poetas & Vozes d’Almada, salvo raras excepções, a adquirirem alguns exemplares para ajudar a suportar os custos de produção.

Com esta atitude, mesmo sem se aperceberem, os autores estão a considerar como exclusiva da editora a responsabilidade de pagar todos os encargos e acabam por fomentar a subsidiodependência, tornando cada vez mais difícil quebrar as rígidas regras do mercado editorial onde só publica quem tem os conhecimentos certos ou dinheiro para suportar edições de autor.

Mesmo com a fraca participação no debate e a pouca aderência à assunção solidária dos custos editoriais, quer do livro quer do CD, por parte dos autores, consideramos que esta iniciativa foi um êxito e só nos resta esperar que a futura cooperativa de poetas almadenses venha a ser, em breve, uma realidade. Por nós, tudo faremos para que assim seja!

segunda-feira, outubro 30, 2006

O grande dia

E foi com esta magnífica vista como enquadramento que se deu início, pelas 15h30m de dia 28 de Outubro de 2006, ao 1.º Encontro de Poetas Almadenses, na Casa Municipal da Juventude, em Cacilhas, num ponto estratégico da freguesia e um dos mas espectaculares miradores sobre o estuário do Rio Tejo, musa inspiradora de quase todos os poetas de Almada.
Por hoje, apresentamos apenas uma foto-reportagem... Mas, brevemente, iremos disponibilizar on-line o texto de todas as intervenções, incluindo a apresentação do livro e do CD.

Casa cheia 1

Tudo a postos para dar início aos trabalhos...

Casa cheia 2

Já mesmo depois do aviso de que a sessão ia começar, continuavam a chegar pessoas. No total, estiveram presentes cerca de cem "amigos da poesia".

Apresentação do Encontro

António Boieiro lê o Manifesto Poético após o que se deu início ao painel de reflexão intitulado: A Poesia e a Vida.

A Poesia e a Vida

Painel de oradores, da esquerda para a direita: Francisco Naia (poeta, cantor e músico); Nogueira Pardal (poeta); Gertrudes Novais (poetisa); Alexandre Castanheira (professor universitário jubilado, comendador da Ordem da Liberdade, e um dos mais consagrados poetas da nossa terra); Henrique Mota (moderador); António Boieiro (poeta) e Luís Van Seixas (da Thisco, cooperativa que editou o cd Poetas & Vozes D'Almada).

Homenagem

O poeta José Nogueira Pardal no momento em que informa a assistência das razões da ausência do amigo Fernando Barão (distinto poeta almadense)... o falecimento da sua esposa, Maria Isabel, cujo funeral fora há poucas horas, e lê, muito comovido, um poema que o amigo dedicara à esposa, deixando todos os presentes bastante emocionados também.

Reconhecimento

O professor Alexandre Castanheira lê a dedicatória do pintor Zal, autor do quadro, que lhe foi oferecido como forma de o parabenizar pela recente obtenção da Comenda da Liberdade, a mais alta distinção da República Portuguesa.

Debate 1

Intervenção de Bernardes-Silva, poeta almadense que participa na colectânea Index Poesis.

Debate 2

Intervenção de Edite Barriga, professora que tem desenvolvido um excelente trabalho de incentivo à criação poética e de divulgação dos autores almadenses, junto dos seus alunos.

Debate 3

Intervenção de Jorge Fialho, autor que integra a colectânea Index Poesis.

Debate 4


Intervenção do Presidente da Associação de Amigos da Cidade de Almada, José Lopes (Zal) autor do quadro oferecido ao professor Alexandre Castanheira.

Debate 5

Intervenção de Maria Luísa Nunes, poetisa da nossa terra.

domingo, outubro 29, 2006

Debate 6

Intervenção de Fernando Morais (poeta amigo de Vila Nova de Gaia que participa na colectânea Index Poesis) que fez uma viagem de centenas de Km só para estar presente neste dia especial para todos nós.

Amigos do coração

Isidoro Augusto (poeta que participa na colectânea Index Poesis) e Luís Miguel, o jovem pintor que nos ofereceu o desenho (a árvore da poesia) que serviu de ilustração para a capa do livro.

Poesia vadia 1

Uma das poetisa presentes lendo um poema de sua autoria.

Poesia vadia 2

O sr. Arriaga é, actualmente, o poeta mais idoso do concelho de Almada. Com a bonita idade de 93 anos (93 anos, repito!) consegue ter uma energia de fazer inveja a muita gente... aqui o temos a declamar um seu poema, com uma perfomance que deixou a todos boquiabertos.

Poesia vadia 3



Humberto Santos (poeta referido na colectânea Index Poesis) declama, de cor, poemas de sua autoria.

Poesia vadia 4

Sofia Lima declamando poesia... e o Tejo ali tão perto.

Poesia vadia 5

António Boieiro, lê o seu poema "A porta", inserido na colectânea Index Poesis.

Poesia vadia 6



Rui Diniz, autor incluido na colectânea Index Poesis, lê um poema do seu livro Corte d'El Rei.

Poesia vadia 7

Paulo Moreira, um dos autores citado na colectânea Index Poesis e no cd Poetas & Vozes d'Almada, declamando poesia.

Momento musical

Francisco Naia pega na sua viola e, de improviso, lê poesia da antologia Alma(da) Nossa Terra (só de autores presentes na sala) deixando a todos encantados com a beleza da sua voz e a extraordinária capacidade para, num passe de mágica, transformar um poema numa canção...

Feira da Poesia 1


A nossa pequena banca, mas repleta de poesia almadense... uma fonte cuja nascente parece inesgotável.

Feira da Poesia 2


Comprando livros de autores presentes no evento.

Feira da Poesia 3

Comprando o nosso livro Index Poesis.

Feira da Poesia 4


A curiosidade dos participantes na banca dos livros expostos e para venda.

À conversa no bar


Três amigas bebendo um cafézinho no bar e desenrolando uma poesia (uma oferta para adoçar a bica)... vê-se a satisfação no rosto delas!

Sessão de autógrafos

Fernando Morais (o nosso amigo poeta de Vila Nova de Gaia) dando um autógrafo na Feira da Poesia.

sábado, outubro 28, 2006

Chegou o Dia

Finalmente chegou o grande dia: o da realização do 1.º Encontro de Poetas Almadenses.
Se gosta de poesia, depois do almoço (pelas 15h) venha até à Casa Municipal da Juventude, na Rua Trindade Coelho, em Cacilhas: PROGRAMA.
Além do DEBATE e da FEIRA DA POESIA (como pode ver pela leitura do respectivo programa) ir-se-á proceder aos lançamentos editoriais a seguir indicados:
cujo preço de lançamento é de, apenas, 3€ (três euros) cada, com a vantagem acrescida de: por cada cinco exemplares que adquirir, pagar apenas quatro.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Sentimento de saudade


Uma prenda que acabámos de receber e que nos deixa sem palavras (a não ser as de agradecimento pela oferta... aqui fica, pois, o nosso muito obrigada amigo!):
Para cada um de nós,
haverá um dia
ou muitos dias,
que, sem aviso prévio,
bate uma imensa saudade.

Nem adianta prever,
nem é preciso saber,
porque saudade é sentimento,
e não se faz de rogada
para estar ou existir.

Ela vem de mansinho,
ou com jeito de tempestade.
Sempre vem,
sempre marca presença,
no amor, na amizade...


Poema: Beirão do Açor.
Fotografia: Ermelinda Toscano.

A fonte da poesia

Em Almada está a nascer uma "fonte de poesia"... em menos de uma semana chegaram-nos dezenas de poemas para divulgar através deste nosso espaço, um facto que muito nos honra pela confiança que os autores depositam em nós e por observarmos a credibilidade crescente que o sítio dos Poetas Almadenses começa a granjear, o que muito nos sensibiliza.

Hoje, apresento-vos mais dez belos poemas, de Alves Fernandes, a quem muito agradecemos:
Fotografia: Ermelinda Toscano.

quarta-feira, outubro 25, 2006

E cá vão mais meia dúzia

E aqui vos deixamos mais seis poemas, da Minda:
Mensagem
Suprema Fantasia
Quando me abraças
Revolta

Uma Quase biografia


Fotografia: Praia da Trafaria (de Ermelinda Toscano).

terça-feira, outubro 24, 2006

E a festa da poesia continua


Com o aproximar do dia do Encontro, continuam a chegar até nós cada vez mais poemas inéditos para que os divulguemos através deste nosso espaço... desta feita foi António Toscano, a quem agradecemos desde já, que assina com o pseudónimo de Rambert:
Fotografia: Fonte da Telha, concelho de Almada (de Ermelinda Toscano).

Música também é poesia


E porque as letras das canções também são poesia, apresentamos o último albúm, Deus Menor (2006), da banda cacilhense Lírio Cão, a qual é composta por:
José Leão, guitarra e voz;
Luís Carneiro, baixo e voz;
Tiago Faria, bateria.
E aqui fica, também, o poema de uma das músicas: Negra Vertigem.

Estamos todos de parabéns!

Na passada 5.ª feira (dia 19 do corrente mês), na sociedade cultural Incrível Almadense, durante uma sessão dedicada ao Prof. Alexandre Castanheira (mui ilustre orador no nosso 1.º Encontro de Poetas Almadenses), foram-lhe apresentados cumprimentos pela grande honra que representou para todos os almadenses o ter sido recentemente agraciado com a «Comenda da Ordem da Liberdade».

No mesmo dia recebeu, ainda, o prémio SCALANO (distinção anual atribuida pela Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada a personalidades que se distinguem na vida do concelho).

Fica, também, a oferta de um poema, como não podia deixar de ser:
À Beira do Tejo.

Fotografia: Ermelinda Toscano.

Outro poema


Almada é, de facto, uma terra com alma poética. E a prová-lo está a quantidade de trabalhos que nos têm chegado nos últimos tempos e que só por falta de tempo da dinamizadora deste blog não foram, ainda, aqui apresentados.
De seguida, deixo-vos um conjunto de seis quadras que Humberto Santos dedicou a um menino que irá nascer no final deste mês. Obrigada amigo:
Fotografia: Ermelinda Toscano.

Mais sete poemas

De Vila Nova de Gaia chegaram-nos, agora mesmo, sete belos poemas de Fernando Morais, a quem agradecemos tanta generosidade. E vamos, pois, partilhar com ele, as palavras que tão gentilmente nos ofereceu:
Fotografia: Ermelinda Toscano.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Meia Dúzia de Poemas


Do nosso amigo Isidoro Augusto, acabámos de receber esta meia dúzia de poemas inéditos... uma oferta que muito nos sensibilizou pela confiança em nós depositada. Obrigada Isidoro por partilhares connosco tão belas palavras:
Fotografia: Ermelinda Toscano.

A «Poesia Vadia» está de volta



Outra boa notícia prende-se com o facto de as sessões de «Poesia Vadia», irem regressar: a Lane e o Manel, os novos gerentes do café Sabor & Art, nascido no espaço onde era anteriormente o Café com Letras, já nos contactaram nesse sentido. A seu tempo daremos mais informações sobre o assunto.

Poetas Almadenses na FNAC




Os poetas almadenses estão de parabéns!
Através de Luís Van Seixas, da Thisco, responsável pela edição do nosso CD Poetas & Vozes d'Almada, a ser lançado no dia do Encontro (28 de Outubro), vamos estar presentes na FNAC do Fórum Almada...
dia 9 de Novembro, pelas 21h
Venha ouvir os nosso autores, num espectáculo onde a palavra é tudo.
Dando um passo de cada vez, com persistência, chegaremos longe... até onde a poesia nos levar!

Organização e restantes apoios

O FAROL (Associação de Cidadania de Cacilhas) e a SCALA (Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada)
agradecem a todos quantos se disponibilizaram a apoiar a organização do I Encontro de Poetas Almadenses, a quem deixamos aqui o nosso público agradecimento:


Juntas apoiam Encontro

A organização conseguiu o apoio de todas as Juntas de Freguesia do concelho de Almada, a cujos executivos desde já agradecemos a colaboração prestada, fundamental ao êxito desta nossa iniciativa. A todos muito obrigada: