BLOG DOS POETAS ALMADENSES

«A poesia é o espelho da cultura de cada país e nela se reflectem os estados de alma, anseios e aspirações... tudo o que diz respeito ao mais íntimo das pessoas, dos povos e da humanidade... que seja dita e cantada, que sirva para conectar para além do espaço das ideologias e dos sistemas, porque A POESIA É, FUNDAMENTALMENTE, UM ESPAÇO DE LIBERDADE.»

quinta-feira, agosto 31, 2006

Encruzilhada

Poema escrito por SUSANA CUNHA, uma das nossas jovens poetisas almadenses, enquanto estava a estudar... Uma forma sarcástica que encontrou para se entusiasmar com a matéria, segundo nos disse. Vamos aqui apresentá-lo porque a poesia é isso mesmo: partilha!


Encanta-me ò encruzilhada,
Mostra-me o teu labirinto
Sente o que eu sinto
E viveremos esta emboscada.
Vou-te dar a mão,
Não penses que é por ter medo,
Só que não confio em ti
O teu caminho para mim
É um segredo.
E desta forma, assim,
De mãos dadas por aí,
Vamos andar pelo mesmo caminho,
Porque eu sei que tu
Não vais correr riscos
E eu não vou correr perigo.
Abraça-me ò encruzilhada,
Porque eu vou ter contigo.


Fotografia: Cais de Cacilhas, por Ermelinda Toscano.

Mais uma poetisa almadense

Almada é mesmo um concelho com alma poética... a prová-lo está o crescente interesse por esta nossa iniciativa e o aparecimento de novos valores.

Hoje, apresentamos DULCE LÁZARO e os seus Nados-Mortos.

Fotografia: Fonte da Telha, por Ermelinda Toscano.

Chegaram do Brasil

E do Brasil chegaram mais dois contributos para a nossa "ponte poética", a quem agradecemos a colaboração:

Fotografia: Ermelinda Toscano.

quinta-feira, agosto 24, 2006

"Ponte poética" Portugal-Brasil

Apresentamos, de seguida, os primeiros autores brasileiros que aceitaram colaborar connosco neste projecto do Encontro de Poetas Almadenses e participar no livro INDEX-POESIS:


Aqui fica o nosso público agradecimento a ambos e o desejo de que este gesto solidário seja o início de uma "corrente de poesia" que atravesse o Oceano Atlântico e una os dois países...
Fotografia: Ponte 25 de Abril (lua.weblog.com.pt)

Novos contributos

Hoje, 5.ª feira (dia 24 de Agosto) foram introduzidos alguns novos poetas à lista de autores INDEX POESIS:

sábado, agosto 19, 2006

Respirar Poesia

«Respira-se poesia no Ginjal

Quando digo que se respira poesia no Ginjal, não estou a exagerar.
O Tejo é o maior responsável... mas não é o único.


Uma simples pedra, ou um pedaço de ferro ferrugento, podem ser facilmente transformados em objectos de culto. Basta esperarem pela magia do sol, da água e do nosso olhar...

As palavras surgem quase sempre do nada e dançam na incerteza de uma frase ou de uma quadra que se solta e quer ser poema.

Esta introdução tem como ponto de partida o "1.º Encontro de Poetas Almadenses", agendado para 28 de Outubro, na Casa da Juventude de Cacilhas.

Este Encontro está intimamente ligado às sessões de "Poesia Vadia", que encheram o "Café com Letras", de poetas de vários mundos, unidos, unicamente, pelo amor à cor ao som das palavras.

Felizmente estes diálogos não se diluíram no espaço. Foram recolhidos na colecção "Index-Poesis", por Ermelinda Toscano – a grande animadora cultural do café –, deixando gavetas e cadernos secretos, transformando-se, de um dia para o outro, em objectos de orgulho e paixão de poetas, que afinal tinham um Nome, escrito na capa de "Uma Dúzia de Páginas de Poesia" e ainda nos "Marcadores de Leitura" e "Letras com o Café", que adoçavam a bica às sextas e sábados dos clientes do "Café com Letras".

Como costuma acontecer nestas coisas, quase espontâneas e sem grande organização, a energia acaba por se perder com o tempo...

Mas esta iniciativa foi de tal forma importante, que algumas pessoas, que acompanharam todo este processo, acharam que não se podia perder o capital poético de Cacilhas. As conversas de café foram ganhando forma e decidiu-se que era preciso fazer qualquer coisa pela poesia e pelos poetas do concelho.

Foi assim que nasceu o "1.º Encontro de Poetas Almadenses".

Para que este encontro seja um êxito, é importante que as pessoas que estão de alguma maneira ligadas a todo este "Movimento", participem de uma forma activa neste Primeiro Encontro.

Não se esqueçam que: "Respira-se Poesia no Ginjal" e arredores, claro...»

Imagem e texto de Luís Milheiro, do blog CASARIO DO GINJAL.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Beijo a tua língua

É um poema ousado, sensual e provocador na sua simplicidade, algo profano, que nos cativa embora seja um pouco triste (ou, talvez, seja antes uma espécie de grito de revolta?).
Por Lino Átila, da banda lusitana NOCTÍVAGUS.

Clique AQUI para o ler na integra.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Antologia de Poetas Almadenses

Decorreram três anos após a 1.ª edição desta antologia. E nesse curto espaço de tempo, os cem primeiros nomes então indicados passaram a duzentos e cinquenta, tantos quantos os que aqui vos apresentamos. E, mesmo assim, muitos terão ficado por citar.

Tal como em 2003, esta selecção baseia-se, apenas, no gosto pessoal da responsável pela sua organização e não obedece a quaisquer critérios de representatividade do autor ou da importância linguística da obra em causa. Trata-se de uma simples obra de referência que pretende ser um mero instrumento indicativo para quem deseje conhecer um pouco da riqueza poética da alma da nossa terra: ALMADA, pois claro.

Embora singela, esta publicação é, ainda, uma pequena homenagem aos muitos poetas de Almada, sejam eles naturais do concelho, seus “filhos adoptivos” ou amigos que por cá vão passando – e perdoem-nos todos quantos ficaram por referir (não por demérito mas por falta de tempo para efectuar uma pesquisa mais apurada) e destina-se a comemorar o Dia Mundial da Poesia (21 de Março).

Interessante teria sido, é bem verdade, poder introduzir alguns dados biográficos sobre os autores aqui identificados. Todavia, sendo essa tarefa relativamente fácil quanto àqueles que já são mais conhecidos, e que têm vasta obra publicada, o certo é que outros há que escrevem sob pseudónimo sendo difícil descobrir a sua identidade (a qual desejam manter no anonimato, o que respeitamos). Assim, optámos por só indicar a indispensável referência bibliográfica e, mesmo essa, sem qualquer menção a datas... porque a poesia é intemporal!

A título de curiosidade refere-se que das duas dezenas e meia de poemas aqui referidos, apenas 57 estão inseridos em monografias poéticas, a maioria edições de autor, claro indicador do fraco investimento que as editoras fazem nesta área da literatura.

De salientar a importância das colectâneas, em particular as organizadas por Carlos da Costa (Versos Que Alguns Escreveram e “Verdadeiramente” Eu e os Meus Amigos), que ao reunirem vários autores numa só publicação funcionam como um excelente veículo de divulgação, servindo, também, como incentivo à criatividade.

A terminar, não podemos deixar de referir o papel primordial das fanzines, publicações alternativas que têm vindo a funcionar como um instrumento fundamental na descoberta de novos valores, como sejam os cadernos Uma Dúzia de Páginas de Poesia, da Colecção Index Poesis (nascida no C@fé com Letr@s, em Cacilhas) e o periódico Debaixo do Bulcão – Poezine.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Sugestões para reflexão


Assuntos que podem e devem ser objecto de reflexão durante o 1.º Encontro de Poetas Almadenses:


Associação de Poetas

Criar a «Associação/Cooperativa de Poetas de Almada», que pode funcionar, inicialmente, como uma secção independente de uma das sociedades culturais já existentes (a SCALA ou o FAROL), com quotas à parte e contabilidade própria.

Promover acções que fomentem o são convívio entre todos os que a poesia deve unir e não separar, pelo que a associação deve-se reger por regras e princípios de independência face a partidos políticos ou credos religiosos, admitindo no seu seio todas as correntes de pensamento.

Divulgar as conclusões do Encontro de Poetas Almadenses pelas autarquias do concelho e pedir apoio na divulgação da iniciativa com o objectivo de a notícia chegar a todos os que se interessam pela arte poética.

Divulgação Periódica

Criar um Boletim, bimestral ou trimestral, para divulgação dos poetas almadenses que, para além dos poemas dos associados deverá incluir, também, pequenas entrevistas, currículos e notas biográficas dos autores, cujo custo deverá ser suportado pelas quotas dos associados, contribuições diversas ao abrigo da lei do mecenato e alguma publicidade.

Elaborar material de apoio na divulgação dos autores e da sua poesia, preferencialmente de distribuição gratuita, como por exemplo: marcadores de leitura, calendários e postais.

Criar um núcleo de divulgadores de poesia, incluindo um agrupamento de jograis, que promovesse serões e tardes de poesia, nomeadamente, nas colectividades e escolas do concelho de Almada.

Criar um site e um blog para divulgação on-line da associação e dos seus associados, que sirva de intercâmbio geográfico com outras associações similares e crie uma rede de contactos para promoção da poesia almadense a nível nacional e internacional.

Edições Regulares

Publicar, anualmente, uma antologia de poetas almadenses contemporâneos, cujos custos seriam suportados pelos autores (mediante aquisição antecipada de determinado número de exemplares da obra) e com apoios públicos (Juntas de Freguesia e Câmara Municipal, nomeadamente), a lançar durante o mês de Dezembro.

Incentivar a produção e divulgação da poesia editando monografias poéticas (individuais ou conjuntas), em formato tradicional e/ou digitalizado (em CD, para venda, e/ou PDF, para divulgação na Internet).

Espectáculos de promoção

Realizar dois espectáculos anuais para divulgação da poesia que se faz em Almada (lida, declamada e cantada), sendo um realizado em Junho, a incluir nas festas da cidade, e outro em Dezembro, coincidente com o lançamento da antologia, além de várias sessões de poesia, descentralizadas, uma por ano (no mínimo), em cada freguesia do concelho de Almada.

Intercâmbio cultural

Desenvolver acções que levem à troca de experiências com outras associações congéneres (ou poetas a nível individual) seja a nível nacional ou internacional, em particular com os países de língua oficial portuguesa.

Colabore connosco! Envie-nos as suas sugestões...
(basta clicar e enviar-nos um e-mail)
Fotografia: De braços abertos, de Ermelinda Toscano.

segunda-feira, agosto 14, 2006

O que pretendemos

A divulgação e edição da poesia constituem um desafio para a maioria dos poetas em Portugal.

Todos sabem bem das dificuldades que existem quando se pretende publicar um livro de poesia, seja de um poeta ou uma publicação colectiva. O mesmo acontece quando se pretende divulgar a poesia nos jornais, sejam eles regionais ou nacionais, onde cada vez é mais raro encontrar espaços dedicados á poesia, ou mesmo simples divulgação cultural.

Sem dúvida que na nossa sociedade existe um défice cultural com influência directa na educação e nos processos de aprendizagem, e reflexos graves na economia e organização social portuguesa. Claro que, neste quadro, a poesia não foge à regra e é, até, um dos parentes mais pobres.

Caberá aos poetas e agentes culturais quebrar esta “lei da rolha”, missão quase impossível quando é o lucro que define as regras do mercado. Regras essas que reflectem os interesses objectivos de grupos económicos, que controlam o universo das comunicações num mercado planetário global, começando a apostar na cultura como mercado rentável.

A poesia é o espelho da cultura de cada país e nela se reflectem os estados de alma, anseios, aspirações, tudo o que diz respeito ao mais íntimo das pessoas, dos povos e da humanidade.

É importante que as mensagens sejam levadas até aos destinatários pelos jornais, revistas, Internet, livros, televisão, que seja dita e cantada, que sirva para conectar para além do espaço das ideologias e dos sistemas.


Porque A POESIA É, FUNDAMENTALMENTE, UM ESPAÇO DE LIBERDADE.

O 1.º Encontro de Poetas Almadenses, é um trabalho que se inicia e para o qual apelamos à participação de poetas, declamadores e, em geral, de todos os agentes culturais interessados.

Mais do que a inventariação de poetas e poemas, para além da sua edição, divulgação e leitura, com mostra pública, outros objectivos se propõem:

O estudo de formas de associação, para divulgar e publicar, mais facilmente, os poemas, seja em papel, em formato digital (ebooks) ou em CD, individual ou colectivamente, organizando sessões e conseguindo espaços físicos ou virtuais para tal. A questão dos direitos de autor, e dos custos de registo na SPA, são questões para as quais se devem conseguir informações complementares.

ESTAMOS À ESPERA DA SUA COLABORAÇÃO!
Para entrar em contacto connosco, esclarecer dúvidas, saber notícias, comunicar eventos, enviar trabalhos, apresentar sugestões, solicitar informações, etc... basta clicar e enviar-nos um e-mail:

sexta-feira, agosto 11, 2006

Index Poesis - cadernos

Volumes já publicados:

n.º 1 - Affonso Gallo
n.º 2 - Alice Luiz
n.º 3 - Ana Lúcia Massas, H. M., Minda, Nia e Sara Costa
n.º 4 - António Alberto
n.º 5 - António Boieiro
n.º 6 - António Toscano
n.º 7 - AnyAna
n.º 8 - Bernardes-Silva
n.º 9 - Conceição Cotta
n.º 10 - João Mota, Lino Átila e Mendonça Ferreira
n.º 11 - Jorge Fialho
n.º 12 - Paulo “Aelin” Moreira
n.º 13 - João Vasco Henriques
n.º 14 - António Vitorino
n.º 15 - Isabel Moreira
n.º 16 - Mendonça Ferreira
n.º 17 - Humberto Santos, Isabel Moreira e M. P.
n.º 18 - Nogueira Pardal
n.º 19 - António Alberto (vol. II)
n.º 20 - Isabel Moreira (vol. II)
n.º 21 - Isidoro Augusto
n.º 22 - António Alberto (vol. III)
n.º 23 - Isabel Moreira e Carlos Gomes
n.º 24 - Nia
n.º 25 - António José Coutinho
n.º 26 - Isabel Moreira (vol. III)
n.º 27 - António Toscano (vol. II)
n.º 28 - António José Coutinho (vol. II)
n.º 29 - Fernando Morais
n.º 30 - Luís Milheiro
n.º 31 - Isabel Moreira (vol. IV)
n.º 32 - Humberto Santos
n.º 33 - Nogueira Pardal (vol. II)
n.º 34 - Rui Castro
n.º 35 - António Alberto (vol. IV)
n.º 36 - Poemas Dispersos, de Alberto Afonso
n.º 37 - Conversando com Rimbaud, de Fernando Morais
n.º 38 - Manuel Marques
n.º 39 - Susana Cunha
n.º 40 - António Vitorino (vol. II)
n.º 41 - Rogério Simões
n.º 42 - Anabela Dias
n.º 43 - António Alberto (vol. V)
n.º 44 - Manuel Marques (vol. II)
n.º 45 - Almad’Abril, diversos autores
n.º 46 - Poemas Radiopgrafados, de Danylo Americano
n.º 47 - Dia Mundial da Poesia – 2005. (Colectânea).


Fotografia: Conferência de imprensa no «Café com Letras», em Cacilhas, da CM de Almada (de frente pode-se ver a presidente da Câmara, Maria Emília, e o Verador da Cultura, António Matos, à sua direita), em Julho de 2004.

Colecção Index-Poesis

Para que a poesia nunca mais ficasse aprisionada nas gavetas da memória, ou esquecida em folhas de papel que ninguém lê, nasceu o projecto INDEX POESIS, da autoria de Ermelinda Toscano, destinado à divulgação de trabalhos inéditos dos poetas amigos do C@fé com Letr@s, em Cacilhas, e que incluía, a publicação dos cadernos «Uma Dúzia de Páginas de Poesia» e, ainda, a edição de «marcadores de leitura» e a série «letras com o café», um poema para adoçar a bica e que todas as sextas-feiras e sábados era oferecido a quem pedia uma chávena do dito.

Durante cerca de dois anos, esta iniciativa transformou-se no “porto de abrigo” para os poemas que uma série de clientes do C@fé com Letr@s se dispunham a partilhar entre si. E, curiosamente, acabou por ser, também, um convite à imaginação de quem escreve incentivando muitos autores a produzirem mais e outros a descobrir talentos que desconheciam ter.

Os cadernos «Uma Dúzia de Páginas de Poesia», apesar de serem uma simples e despretensiosa edição caseira (feita, na íntegra, por Ermelinda Toscano, desde a maquetagem, ao grafismo, à digitalização de textos manuscritos, à impressão das folhas - formato A4 dobrado em A5 -, às fotocópias e dobragem e agrafamento dos cadernos), transformaram-se numa espécie de janela que se abriu sobre o campo fértil das palavras por publicar e acabaram por ser um dos grandes pólos de atracção das sessões mensais de «Poesia Vadia» onde eram apresentados.

Como se tratava de uma forma diferente de comunicar, sem pretensões de excelência literária, cada poema tinha o peso das emoções e a qualidade que o autor exigia a si próprio. Por isso, todos eram aceites e tratados de forma igual… fossem já poetas consagrados, e com vasta obra publicada, ou completos desconhecidos, como era a maioria.

O C@fé com Letr@s, e a colecção Index-Poesis eram, assim, um espaço de divulgação poética onde todos os contributos eram bem vindos e, por isso, facilmente se compreende que, nesse ambiente solidário e de respeito pelo trabalho de cada um, nascessem muitos amigos, entre os quais se contam os membros da equipa responsável pela organização deste I Encontro de Poetas Almadenses:
António Boieiro
Ermelinda Toscano
Henrique Mota
Luís Milheiro
Nogueira Pardal.

Todos eles, uns mais do que outros é bem verdade, sofrendo daquela doença que o Tó Boieiro colocou em título do seu primeiro livro (lançado, obviamente, no C@fé com Letr@s), e que é, tão só, ESCREVER!

Nos 46 volumes, individuais ou colectivos, que foram publicados, e que enumeramos num artigo à parte, colaboraram 39 poetas que nos ofereceram cerca de 500 trabalhos originais. Uma pirâmide de letras que foi crescendo, crescendo, crescendo e que não queremos que pare...

Embora a edição esteja suspensa há meses, por motivos de exclusiva limitação temporal da coordenadora (que, à semelhança de todos os intervenientes, participa neste projecto gratuitamente), todos pensamos que será possível retomar, talvez no 2.º semestre de 2006, a publicação regular dos cadernos até porque, nesta data, estão na nossa posse dezenas de poemas, quase duas centenas para ser mais exacta, de alguns poetas repetentes e, também, muitas caras novas, o que mostra o interesse crescente desta fanzine tão humilde mas que satisfaz as exigências de qualidade suficientes para funcionar como instrumento privilegiado de divulgação e dignificação da nobre arte que é a poesia.

A todos os que têm colaborado neste projecto, incluindo, como é óbvio, Ana Margarida Dias, a proprietária do C@fé com Letr@s (que, infelizmente para todos nós, vai encerrar já no final deste mês de Agosto, por motivos que não importa aqui referir), deixo o nosso MUITO OBRIGADA e o desejo que o projecto possa continuar num outro lugar, porque a poesia cabe em todo o lado.


Fotografia: A ponte é uma passagem, de Ermelinda Toscano

quarta-feira, agosto 09, 2006

Será no dia 28 de Outubro

Conforme aqui noticiámos, realizou-se ontem mais uma das reuniões da equipa de trabalho que está a preparar o I Encontro de Poetas Almadenses, a qual é constituída por António Boieiro (ausente por motivos imprevistos), Ermelinda Toscano, Henrique Mota, Luís Milheiro e Nogueira Pardal.

A salientar temos, em primeiro lugar, que o evento se realizará no próximo DIA 28 DE OUTUBRO (sábado), no Ponto de Encontro (também conhecido como Casa Municipal da Juventude), em Cacilhas.

Depois de acertadas algumas questões de logística, que não interessa aqui citar, convém referir que ficou marcada uma outra reunião para o dia 22 de Agosto, pelas 21h, na esplanada do Café do Lucas , aberta a todos os que queiram participar com ideias e sugestões.

Finalmente, importa dizer que iremos postar, brevemente, alguns dos textos já produzidos e apresentar várias das propostas que, entretanto, ontem surgiram para colher a opinião de todos os que quiserem colaborar na organização deste evento.

Assim como iremos dar início, nos próximos dias, à divulgação dos poetas, e respectivos poemas, que editaram os seus trabalhos na colecção «Uma Dúzia de Páginas de Poesia» da Index Poesis.

Fotografia: Olhando Lisboa, de Guilherme Cardoso.

terça-feira, agosto 08, 2006

Programa Provisório


Sentir que se sente
coisa nenhuma.
A poesia é como uma
puta que se sente
não se vende
não se entende
mas vive sempre dentro
da gente. (António Boieiro)

LOCAL: Ponto de Encontro, Casa Municipal da Juventude (Rua Trindade Coelho, Cacilhas).

15 h - Recepção aos participantes, com oferta de poemas a todos os presentes.

15h 30m - Abertura do Encontro.

15h 45m - Painel de reflexão, com vários oradores a designar oportunamente.

16h 45m - Debate

17h 45m - Momento cultural

18h 15m - Lançamento do livro INDEX POESIS (colectânea de apresentação do projecto Uma Dúzia de Páginas de Poesia, da autoria de Ermelinda Toscano) e do CD POETAS & VOZES D'ALMADA (declamação de peomas de autores da terra).

19h 15m - Momento cultural

20h - Encerramento

Durante o decorrer do encontro estará aberta ao público uma "Exposição/Feira" de Livros de poesia, exclusivamente de autores almadenses, com destaque para a antologia Alma(da) Nossa Terra, de Ermelinda Toscano, uma obra editada pela SCALA para comemorar o Dia Mundial da Poesia de 2006 e que conta com a participação de 250 poemas de outros tantos poetas com vínculo a Almada.

Fotografia: Ginjal e o Tejo, de Guilherme Cardoso.

Convocatória

A Associação de Cidadania de Cacilhas - O FAROL e a Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada - SCALA, vão realizar hoje, 3.ª feira, pelas 18h30m, no Café com Letras (Rua Cândido, em Cacilhas), uma reunião preparatória para organização do I ENCONTRO DE POETAS ALMADENSES, a realizar em Outubro de 2006.

Brevemente daremos mais notícias sobre este evento.

Fotografia: Largo Trindade Coelho, de Manuel Barão.