O Amor é...
Hoje é DIA DOS NAMORADOS. Por isso aqui vos deixamos uma colectânea de quadras coligidas por Joaquim Sarmento:
Aqui tens o meu coração
E as chaves para o abrir;
Não tenho mais que te dar,
Nem tu mais que me pedir.
E as chaves para o abrir;
Não tenho mais que te dar,
Nem tu mais que me pedir.
Poesia Popular
***
Vai alta a nuvem que passa
Vai alto o meu pensamento
Que é escravo da tua graça
Como a nuvem é do vento.
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Vai alta a nuvem que passa
Vai alto o meu pensamento
Que é escravo da tua graça
Como a nuvem é do vento.
Fernando Pessoa
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Nas ondas do teu cabelo
Vou-me deitar a afogar:
É para que saibas amor,
Que há ondas sem ser no mar.
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Nas ondas do teu cabelo
Vou-me deitar a afogar:
É para que saibas amor,
Que há ondas sem ser no mar.
Poesia Popular
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Meu coração a bater
Parece estar-me a lembrar
Que, se um dia te esquecer,
Será por ele parar.
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Meu coração a bater
Parece estar-me a lembrar
Que, se um dia te esquecer,
Será por ele parar.
Fernando Pessoa
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Se as saudades tivessem
As penas que dizem ter:
A todo o instante eu voava,
Meu amor para te ver.
Poesia Popular
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Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que arde e não se sente;
É um descontentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Luís de Camões
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Os olhos do meu amor
São duas azeitoninhas;
Fechados são dois botões,
Abertos duas rosinhas.
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Os olhos do meu amor
São duas azeitoninhas;
Fechados são dois botões,
Abertos duas rosinhas.
Poesia Popular
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Vossos olhos, senhora, que competem
Com Sol em formosura e claridade,
Enchem os meus com tal suavidade.
Que em lágrimas de vê-los se derretem.
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Vossos olhos, senhora, que competem
Com Sol em formosura e claridade,
Enchem os meus com tal suavidade.
Que em lágrimas de vê-los se derretem.
Luís de Camões
***
Não te encostes à parreira
Que pode cair no chão;
Encosta-te ao meu amor,
Do lado do coração.
***
Não te encostes à parreira
Que pode cair no chão;
Encosta-te ao meu amor,
Do lado do coração.
Poesia Popular
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Eu quero amar perdidamente!
Amar só por amar. Aqui … Além…
Mais este e aquele, o outro e a toda a gente…
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Florbela Espanca
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E terminamos com esta definição poética de Amor, escrita por uma criança há quase meio século:
Amor é um pássaro verde
Num campo azul
No alto da madrugada.
Vítor Moreira, 9 anos (1959)
in, A Criança e a Vida, de Maria Rosa Colaço
Num campo azul
No alto da madrugada.
Vítor Moreira, 9 anos (1959)
in, A Criança e a Vida, de Maria Rosa Colaço
4 Comments:
At 3:48 da tarde, 100smog lda. said…
...ai as fotos tiradas as escondidas lol!!! palavras muito bonitas!
At 10:51 da tarde, Alberto Oliveira said…
... porque gostava de assistir (e uma vez que resido em Almada) gostaria que me confirmasse a data de 24 de Fevereiro para a "2ª poesia vadia" deste ano. E já agora, a que horas se inicia.
Obrigado e óptima semana!
At 11:36 da tarde, Poetas Almadenses said…
100smog lda: Obrigada pela visita. É verdade, foram tiradas sem pré aviso... Mas o lugar é público. E diz lá que não ilustra, na perfeição, o dia em causa?
At 11:41 da tarde, Poetas Almadenses said…
Legível: a 2.ª Poesia Vadia de 2007 é no dia 24 de Fevereiro, o último sábado do mês. A não ser que aconteça algum imprevisto, as sessões de Poesia Vadia são sempre nesse dia (o último sábado de cada mês). Podes colocar na tua agenda.
Quanto às horas, é sempre a partir das 17h que o pessoal começa a chegar e, depois, pode ser logo ou meia hora depois que os poetas arrancam... depende do ambiente e da vontade de libertar os poemas que estão no coração de cada um...
Cá te esperamos... e podes trazer um amigo (ou vários, se assim quiseres).
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