"Blow up" ou o encanto das traduções proditoras
Acabado de chegar do Brasil, uma gentil oferta do nosso colaborador Alexandre Sartorelli:
Nós éramos tão bonitos.
Em um tempo em que dizíamos:
Eu acredito.
A música não era
A que se toca hoje pois
Nossos ouvidos são os de ontem.
Roubamos as rosas
E outros exageros,
Mas as devolvemos
Antes daquele beijo.
J. Alexandre Sartorelli, Agosto de 2006.
Em um tempo em que dizíamos:
Eu acredito.
A música não era
A que se toca hoje pois
Nossos ouvidos são os de ontem.
Roubamos as rosas
E outros exageros,
Mas as devolvemos
Antes daquele beijo.
J. Alexandre Sartorelli, Agosto de 2006.
Notas do autor sobre esta poesia:
- proditoras é assim mesmo, não é produtoras e quer dizer traidoras (de vez em quando faço a minha colecção de palavras arcaicas).
- aqui no Brasil o filme de Antonioni "Blow up" recebeu o título "Depois daquele beijo". Já vi o filme (muito bom) e não descobri o motivo da tradução…
- proditoras é assim mesmo, não é produtoras e quer dizer traidoras (de vez em quando faço a minha colecção de palavras arcaicas).
- aqui no Brasil o filme de Antonioni "Blow up" recebeu o título "Depois daquele beijo". Já vi o filme (muito bom) e não descobri o motivo da tradução…
Imagem: O Beijo, de Élia Laranja.
1 Comments:
At 8:08 da tarde, Élia Laranja said…
Boa noite,
Gostei muito do texto, mas gostei ainda mais de ver o meu quadro a ilustrá-la:)
Isto é publicidade:)
Já agora visite o meu site pessoal
www.elialaranja.com
Um abraço e disponham.
Élia Laranja
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