Continua a construção da "ponte poética"
Do nosso amigo Ricardo Muniz de Ruiz (um dos colaboradores do CD Poetas & Vozes D'Almada e que, connosco está lançando os pilares a "ponte poética" entre Portugal e o Brasil), directamente vindo do Rio de Janeiro, com um «Abraço para toda a galera do POESIA VADIA !!! Muitas Saudades !!!»:
ALMADA
Alma amada gentil que não partiste
Ficaste e enfrentaste a ditadura
Numa luta de Davi e de Golias,
Mesmo assim nunca pereceste.
O Salazarismo foi-se
Veio a Revolução dos Cravos
Depois, o cravo brigou com a rosa,
E como sempre só te restou
O verso e a prosa.
Caiu o Muro de Berlim!
Quando mais acreditávamos
Nos ventos da liberdade
O neo-liberalismo decretou o fim da história.
Em vários pontos do planeta
Os carbonários da cultura resistiram
E tu Almada, Oh, Alma Amada
Foste um destes bastiões!
Cacilhas,
Ilha de Poesia,
Castelo de Vates!
Hoje a farsa foi desmontada
Bush pai e Bush filho
estão desmoralizados,
não enganam mais ninguém.
Nós, os poetas amados
Bardos Alados, inconformados,
Seguimos o exemplo do poeta do Sado.
Elmano Sadino, é o nosso paladino
Muitas vezes designado maldito
Só por que falou do mundo como ele existe.
Não vamos parar de pensar
Nem de escrever as ideias
Por que em nosso peito bate um coração
Que jamais se calará ante a injustiça!
Tem gente que acha isso sinistro.
É vero!
AVANTI,
VIVA LA SINISTRA!
ALMADA
Alma amada gentil que não partiste
Ficaste e enfrentaste a ditadura
Numa luta de Davi e de Golias,
Mesmo assim nunca pereceste.
O Salazarismo foi-se
Veio a Revolução dos Cravos
Depois, o cravo brigou com a rosa,
E como sempre só te restou
O verso e a prosa.
Caiu o Muro de Berlim!
Quando mais acreditávamos
Nos ventos da liberdade
O neo-liberalismo decretou o fim da história.
Em vários pontos do planeta
Os carbonários da cultura resistiram
E tu Almada, Oh, Alma Amada
Foste um destes bastiões!
Cacilhas,
Ilha de Poesia,
Castelo de Vates!
Hoje a farsa foi desmontada
Bush pai e Bush filho
estão desmoralizados,
não enganam mais ninguém.
Nós, os poetas amados
Bardos Alados, inconformados,
Seguimos o exemplo do poeta do Sado.
Elmano Sadino, é o nosso paladino
Muitas vezes designado maldito
Só por que falou do mundo como ele existe.
Não vamos parar de pensar
Nem de escrever as ideias
Por que em nosso peito bate um coração
Que jamais se calará ante a injustiça!
Tem gente que acha isso sinistro.
É vero!
AVANTI,
VIVA LA SINISTRA!
Ricardo Muniz de Ruiz
Rio de Janeiro,
18 de Maio de 2007.
Obrigada Ricardo. O teu poema é lindo! E as tuas palavras nos sensibilizam, como sempre. Aqui fica o nosso público agradecimento.
2 Comments:
At 1:15 da manhã, J Alexandre Sartorelli said…
Tanta terra a nos separar,
Tanto mar...
(Chico Buarque)
Algo mais que a língua nos une.
Portugal e Brasil estão unidos para todo o sempre.
Abraços além-mar
Alexandre
At 6:29 da tarde, Naeno said…
Olhando o Tejo
Eu vejo mais meu Portugal.
E não me ocorre
Nesse momento nenhum mal.
O bem maior
São as lembranças
Que com eles passam
E delas lembro
Com um sabor
Da uva passa.
O que é ser rio e não correr
O que é ser água e não poder
Matar a sede de quem passa
Tão fatigado.
Um abraço a todos os admiradores José Almada um dos grandes nomes da cultura portuguesa, seja como pintor, e como poeta, como mais viveu. Um seguidor, pelos pés, de Fernando Pessoa a quem amava com a entrega de um filho.
Naeno
Enviar um comentário
<< Home