[A escrita]
Falta-me a escrita.
Aquela que eu senti sempre sem ter que pensar.
Aquela escrita repentina
que surge como um tempestade no meio do Verão.
Aquela escrita metafórica
cheia de imagens mutantes,
formas de rios coloridos
e vitrais que ganham vida
libertando os santos
da prisão da pintura dos homens.
Sinto falta daquele grito incessante
que movia mares e criava Atlântidas.
Aquela escrita mágica de não ter que raciocinar
mas simplesmente deixar a mão deslizar
pela folha criando a palavra.
A palavra que pinta, dança, canta,
constrói o sorriso do infante
e mata o ódio do infame.
Sinto falta da escrita que não é minha,
é simplesmente sua.
A escrita livre que não pertence a ninguém
a não ser a ela própria
A escrita.
Poema: António Boieiro.
Aquela que eu senti sempre sem ter que pensar.
Aquela escrita repentina
que surge como um tempestade no meio do Verão.
Aquela escrita metafórica
cheia de imagens mutantes,
formas de rios coloridos
e vitrais que ganham vida
libertando os santos
da prisão da pintura dos homens.
Sinto falta daquele grito incessante
que movia mares e criava Atlântidas.
Aquela escrita mágica de não ter que raciocinar
mas simplesmente deixar a mão deslizar
pela folha criando a palavra.
A palavra que pinta, dança, canta,
constrói o sorriso do infante
e mata o ódio do infame.
Sinto falta da escrita que não é minha,
é simplesmente sua.
A escrita livre que não pertence a ninguém
a não ser a ela própria
A escrita.
Poema: António Boieiro.
2 Comments:
At 1:23 da tarde, Debaixo do Bulcão said…
Ó Ermelinda, então foste publicar este poema que vai fazer parte do próximo Bulcão antes do Bulcão propriamente dito o publicar! Não havia necessidadeze!!!
Vitorino
(Estou na brincadeira, está bem? Estou só a brincar...)
At 12:26 da manhã, Nelson Ngungu Rossano said…
Gostei muito!
A escrita é de todos...
beijo
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