[Jogos cor de vazio]
Nas paredes vergonhas negras
de desculpas fáceis,
impérios inacabados forjados
no ódio na ganância e na falta de
amor.
Jogos cor de guerra
guerras sem cor de gente
gente em guerra com a cor.
A cor combate a esfera
a esfera ilude a cruz
a cruz deseja a terra
a terra é a esfera e a
cruz.
Jogos cor de vazio,
vazio sem cor de tudo-
Tudo com as cores trocadas, espalhadas,
entregues por meia dúzia de patacas.
A terra gera as cores
as cores geram os homens,
os homens combatem pela cor.
de desculpas fáceis,
impérios inacabados forjados
no ódio na ganância e na falta de
amor.
Jogos cor de guerra
guerras sem cor de gente
gente em guerra com a cor.
A cor combate a esfera
a esfera ilude a cruz
a cruz deseja a terra
a terra é a esfera e a
cruz.
Jogos cor de vazio,
vazio sem cor de tudo-
Tudo com as cores trocadas, espalhadas,
entregues por meia dúzia de patacas.
A terra gera as cores
as cores geram os homens,
os homens combatem pela cor.
Poema: António Boieiro.
Imagem: Muro em Arruda dos Vinhos, de Ermelinda Toscano.
1 Comments:
At 8:53 da tarde, Maria said…
Afago o acaso oval
de nudez intacta e sede inteira
como sombra de efeito especial
a dançar numa louca fogueira
Maria
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