BLOG DOS POETAS ALMADENSES

«A poesia é o espelho da cultura de cada país e nela se reflectem os estados de alma, anseios e aspirações... tudo o que diz respeito ao mais íntimo das pessoas, dos povos e da humanidade... que seja dita e cantada, que sirva para conectar para além do espaço das ideologias e dos sistemas, porque A POESIA É, FUNDAMENTALMENTE, UM ESPAÇO DE LIBERDADE.»

terça-feira, maio 22, 2007

VI Encontro Internacional de Poetas



(cliquem nas respectivas imagens para aumentar o tamanho dos documentos)
Os Poetas Almadenses saúdam a organização deste evento, assim como todos os autores que nele participam.

3 Comments:

  • At 1:12 da manhã, Blogger Nina Ferrer said…

    Em Almada é sempre assim: músicos, escritores, poetas e artistas em geral...

    http://palavrarasa.blogs.sapo.pt/

     
  • At 12:02 da manhã, Blogger Pata Negra said…

    Companheiro, este é um movimento novo! Há poucas horas está a ser posto um movimento em marcha que visa paralisar a blogosfera.
    Existe uma certa blogosfera que quer, também ela, participar na GREVE GERAL, só que não sabe como.

    É simples, basta colocar esta imagem no teu blog:

    http://img409.imageshack.us/img409/9072/grevegeralvz7.jpg

    Porque tu tens um amigo que tem um blog, porque alguém do teu livro de endereços tem outro amigo que tem um blog, é importante que contribuas para o movimento "assim não!".

    Antes de reenviares a todos os constantes do teu livro de endereços, apaga por favor o remetente (from): estamos num estado de pré-ditadura

     
  • At 7:30 da tarde, Blogger Naeno said…

    PARA JOSÉ ALMADA

    O poeta escreve e refreia a inquietude
    Para observar de uma posição doçura
    Se o que havia feito eram versos ou eram pinturas.
    O poeta catava das rosas o seu cheiro e ficava em êxtase,
    Tirava das pétalas mais envelhecidas
    Aquelas que fazem sombra ao galho
    Suas tintas matizadas,
    E ai compunha o resto do poema,
    E sua escrita invariavelmente,
    Era um contraponto no último nó
    Na boca dos proclames das diferenças
    Dos que contava nos dedos,
    Proletário, bóia fria, indigente,
    Negro alforriado, corações aperreados
    Dos que tem e sede, como ele sentia. Gente.
    E por vê-los gente
    E só ele os via no dia e na noite,
    Não largava a tinteira,
    E com os dedos borrados de cores que não mais se distinguia,
    De que rosa tritura foram extraídos,
    Ele almado, talvez o que mais expusesse a sua,
    Lançava pela janela, papéis com inécios malogrados,
    Tintas com os tons mais misturados.
    E lágrimas, vertidas da nascente de sua alma.

    Eu queria a opinião de vocês sobre este poema que acabei de fazer para José ALMADA.

     

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