Poetas & Vozes D'Almada - participação do público
E, mais uma vez, vos pedimos desculpa pela fraca qualidade das imagens. Mas antes estas que nenhumas... a poesia não enriquece ninguém e sendo tudo trabalho voluntário e gratuito o dinheiro não chegou, ainda, para comprarmos uma máquina de video e vamo-nos safando com a "prata da casa". Mesmo assim, esperamos que gostem:
A ordem indicada não corresponde à da que aconteceu na realidade estando os diversos intervenientes, aqui, apresentados por ordem alfabética.
Autor Poetas Almadenses @ 12:06 da manhã
2 Comments:
At 7:53 da tarde,
Naeno said…
AMOR TAMBÉM É ASSIM
As pessoas se juntam em elos,
Que inesperadamente se rompem
E eles caem cada um para um lado.
A bebida e a música
Emitem gritos e um frenesi,
Há uma lembrança que não sai
Uma fenda pingando no coração.
E uma brisa que nada é,
Entra com cheiro de saudade.
Seria bom agarrar-se e separar-se,
Fazer as loucuras próprias do amor,
Morar, despejar, sofrer, desesperar
Era bom ocultar o que se pretende
Enganar, machucar
Pois o que vale a brisa inocente?
Estar andando e completo?
As mãos tocando, o que isso diz?
Alguém não entende o porquê
Disso que se passa,
Nem o mundo para,
Tampouco pensa, é algo que não se cogita.
O mundo só se alarga
E acompanha a cada nó dos abraços.
E volta repetindo tudo
Em tempo de lágrimas e suor
Um resquício de que pecou
Pecado, a suprimida pureza
At 7:54 da tarde,
Naeno said…
Muito bonito o encontro. Como eu gostaria de poder estar aí com vocês, mostrando os meus fados, participando dessa festa linda.
Um beijo
Naeno
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