sexta-feira, janeiro 28, 2011
sexta-feira, janeiro 14, 2011
terça-feira, janeiro 04, 2011
Estamos de luto!
Entretanto, ficam estas duas fotografias da sua última participação na Poesia Vadia de Julho (a declamar um poema seu e num momento de partilha com o também poeta almadense Paulo Moreira) e um trabalho seu para que o sorriso e as palavras da Teresa alimentem as nossas recordações.

RUIDOS
Os corvos grasnam
entre impropérios,
a pequena velha menina
encolhe-se no frio,
apenas aquecida
pela obscenidade do cante.
Negras orgias
Cabeças encornadas.
Enorme alarido do nada
com sons que não chegam
a palavras.
RUIDOS
Os corvos grasnam
entre impropérios,
a pequena velha menina
encolhe-se no frio,
apenas aquecida
pela obscenidade do cante.
Negras orgias
Cabeças encornadas.
Enorme alarido do nada
com sons que não chegam
a palavras.
Teresa David 2010